quinta-feira, 26 de julho de 2012

Cuide do seu intestino com exercícios de Pilates

É raro encontrar uma pessoa que não tenha problemas com o intestino. Umas se queixam de que é preso demais; outras, de que seu funcionamento é absolutamente imprevisível. A maioria das queixas, porém, vem das mulheres. Grande número delas reclama de intestino preso, ou obstipação intestinal. Em alguns casos, esse problema é físico, mas em outros decorre de fatores psicológicos e emocionais.


Tão forte é a influência do intestino sobre o nosso organismo que esse órgão é tido nos meios científicos como o “segundo cérebro”. A expressão foi cunhada pelo médico americano Michael D. Gershon, do Departamento de Anatomia e Biologia Celular da Columbia Univesity Medical Center, em Nova York. Depois de 30 anos de pesquisas, Gershon conseguiu identificar a interatividade entre os neurotransmissores produzidos no intestino, chamado por ele de órgão inteligente, e as nossas emoções, cuja sede é o sistema límbico, localizado no cérebro. Portanto, atribuir a prisão de ventre apenas ao tipo de alimentação é um erro.


Embora sejam independentes, os sistemas nervoso central (localizado no cérebro e na medula espinhal) e o entérico (intestinal) “conversam” entre si. Sabe aquele incômodo na barriga relacionado a ansiedade em determinadas situações, acontece por causa da conexão direta entre os neurônios circulantes no tubo digestivo e no cérebro ( o chamado eixo cérebro-intestinal, que funciona como uma via de mão dupla). 


A ansiedade, gerada pela expectativa do grande dia, se reflete no intestino, que tanto pode travar como desandar. Isso porque esse sentimento altera a produção de serotonina e desorganiza as ondas peristálticas. Alterações na produção da serotonina também estão por trás da síndrome do intestino irritável, uma das principais doenças que afetam o intestino.


Não se deve encarar o mau funcionamento do intestino como algo natural. É preciso estar atento e procurar atendimento médico se houver sangue ou muco nas fezes, distensão e cólicas abdominais e elevação da temperatura.   
  






Sabe-se que a atividade física é responsável também por melhorar o tônus muscular pélvico e abdominal, facilitando a expulsão do bolo fecal. Evidências recentes obtidas em estudo laboratorial mostraram que a prática habitual de atividade física moderada protege o íleo de camundongos contra os efeitos do envelhecimento.


A escolha do método Pilates como atividade física, pode contribuir também para o equilíbrio da mente e do corpo, além de ajudar no controle da ansiedade. Os movimentos do Pilates trabalham e fortalecem principalmente a musculatura de sustentação do abdômen, lombar, assoalho pélvico e glúteos. Esses músculos são responsáveis pela melhora da postura, aliviando dores nas costas e consequentemente auxilia a saúde do órgão intestinal.


Confira as dicas para evitar a prisão de ventre:


  • Mexa-se! Não esqueça que os intestinos são músculos. Se você passar o dia sentada, seu sistema digestivo fica lento. Estudos indicam que as pessoas sedentárias são 3 vezes mais passíveis de sofrer de prisão de ventre. A prática de exercícios físicos aumenta o fluxo sanguíneo no abdome e estimula os movimentos intestinais.
  • Descanse bem!
  • Pare tudo e vá ao banheiro! Ao sentir necessidade, quanto mais tempo você demorar a ir ao banheiro, mais água é absorvida, e mais duras ficam as fezes.
  • Beba muito líquido! Tome líquidos em todas as refeições. Inclua no seu dia-a-dia alimentos líquidos, como sopas e molhos, além de água, leite desnatado e sucos.
  • Consuma alimentos ricos em fibras todas as refeições! Mas se você não tem o hábito de comer fibras, comece com pequenas doses, para não causar um desarranjo intestinal.
  • Certifique-se de que sua alimentação não esteja pobre demais em gorduras! As gorduras podem funcionar como lubrificantes. Portanto, um pouco de azeite e nozes, por exemplo, podem ajudar nesse processo.



Fonte: Revista Pilates

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Alongar é preciso para correr bem; saiba quando praticá-lo


Foto: Asics/ Divulgação

Difícil encontrar entre corredores alguém que goste dele. Muitos disfarçam, saem de fininho após o treino e simplesmente pulam essa etapa. Mas o alongamento é muito importante para quem quer evitar dores.


Não existe comprovação científica de que ele evite lesões ou melhore a performance do atleta. Mas sem dúvida melhora a vida do corredor fora das pistas. "Recomendo aos meus alunos o alongamento estático, apenas pós-treino, para relaxar e recuperar a musculatura. Se o treino foi muito pesado, no entanto, ele não é indicado, porque senão pode machucar. Ou então deve ser extremamente suave", diz a treinadora Rosa Naimara, da Maxxyma/Um Sonho de Equipe, de Curitiba.


"Já no pré-treino acho o alongamento desnecessário. Ou, quando feito, também deve ser bem leve, funcionando apenas como aquecimento. Com a minha turma prefiro aquecer com exercícios dinâmicos, como elevação de joelho, flexão de quadril e pequenos saltos", explica Rosa.


Alongamento no dia a dia
O alongamento mais importante, no entanto, é aquele que o corredor insere em seu dia-a-dia, de preferência nos dias alternados à corrida. "Estas sessões devem ser regulares e podem ser mais intensas, o que melhora a flexibilidade de forma geral", afirma Rosa.


Em longo prazo, essa flexibilidade ajuda a preservar a postura, o equilíbrio do corpo e até a execução de tarefas cotidianas, como amarrar um sapato, vestir ou tirar uma blusa. "À medida que envelhecemos, o músculo vai perdendo elasticidade e ficando rígido. O alongamento e o exercício físico ajudam a atenuar essa perda", explica Paulo Zogaib, especialista em fisiologia do exercício da Unifesp.


Rosa Naiara, no entanto, alerta para alguns cuidados que devem ser tomados no momento do alongamento: "O músculo não deve estar nem frio, nem superaquecido, para evitar exageros e estiramentos. Também é fundamental prestar atenção à postura, porque um exercício mal executado pode não ter eficiência nenhuma ou, pior, desencadear ou agravar uma lesão".


Bruno Sato, fisioterapeuta do Esporte Clube Pinheiros, de São Paulo, completa: "Essa atividade deve ser feita para relaxar, respeitando os limites do corredor. É preciso sentir uma leve tensão, mas não é necessário forçar e judiar do seu corpo para sentir muita dor. Isso não traz benefício algum".


Sessões de ioga e Pilates também ajudam a alcançar essa flexibilidade, trabalham diversos grupos musculares usados na corrida, ajudam a melhorar a consciência.


Fonte: Terra

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Pilates para a manutenção e reabilitação de pacientes com hérnia de disco


Imagem: Internet

As dores nas costas, também denominadas lombalgias, acometem de 80 a 90% da população em alguma fase de sua vida


Em geral, a lombalgia é provocada pela degeneração discal ou pela hérnia de disco. A causa pode estar relacionada a vários fatores, como a má postura, esforços decorrentes de atividades físicas excessivas ou inadequadas, excessos de carga, obesidade, estrutura/carga genética, acidentes, entre outras que podem acabar deformando a estrutura da coluna.


A coluna vertebral é composta por vértebras, em cujo interior existe um canal por onde passa a medula espinhal ou nervosa. Entre as vértebras cervicais, torácicas e lombares, estão os discos intervertebrais, estruturas em forma de anel, constituídas por tecido cartilaginoso e elástico cuja função é evitar o atrito entre uma vértebra e outra e amortecer o impacto.


A Hérnia de disco se dá quando os discos intervertebrais desgastam-se em função do tempo e do uso repetitivo, ou seja, parte deles sai da posição normal e comprime as raízes nervosas que emergem da coluna.


O problema é mais frequente nas regiões lombar e cervical, por serem áreas mais expostas aos movimentos e que suportam mais carga. Felizmente, cerca de 90% dos casos de lombalgia, se resolvem em 2 à 4 semanas através de repouso, medicamentos e fisioterapia. Porém, os restantes 10% ou são operados ou se tornam portadores de lombalgia crônica.


Dentro destes 10% que não obtiveram melhora dos sintomas, muitos ortopedistas indicam o Pilates, como manutenção e até reabilitação. Na tentativa de num primeiro momento realizar um tratamento conservador para proporcionar alívio dos sintomas e melhorar a qualidade de vida. Não levando a maioria dos casos direto ao tratamento cirúrgico.


Pilates é um método que preconiza alcançar um desenvolvimento do corpo de forma uniforme, objetivando uma melhora do físico e do mental com exercícios globais, que exigem um trabalho do corpo todo, utilizando diferentes aparelhos e equipamentos.

Fonte: Revista Pilates

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Pilates como tratamento para Artrite Reumatoide


Muitas pessoas usam a palavra “artrite” para se referir a todas as doenças reumáticas. Porém, a palavra significa literalmente inflamação na articulação; que é inchaço, vermelhidão e dor causada por tecido lesionado ou enfermidade na articulação.


Os vários tipos diferentes de artrite englobam apenas uma parte das doenças reumáticas. Algumas enfermidades reumáticas são descritas como doenças do tecido, porque elas afetam o tecido conectivo do organismo, a estrutura de suporte do corpo e seus órgãos internos. Outras são conhecidas como doenças auto-imunes porque são causadas por um problema no qual o sistema imunológico danifica os próprios tecidos sadios do corpo.



Muito confundida com a artrose, porém diferente, a artrite reumatoide é uma doença auto-imune que se caracteriza pela inflamação das articulações, e em alguns casos, também das estruturas vizinhas e com comprometimento do estado geral do paciente. A intensidade da doença varia de acordo com as características genética do indivíduo, já que a doenças está relacionada com o sistema imunológico. Sua causa ainda não foi comprovada, embora existam hipóteses. Sabe-se que em determinadas situações, a artrite pode ter origem em outras doenças, por isso é fundamental que esta seja diagnosticada.


Afeta mais as mulheres, normalmente entre os 30 e 50 anos. Entretanto, existe uma variante desta doença, a artrite reumatóide juvenil, cujas primeiras manifestações aparecem antes dos 16 anos, mas a freqüência é menor do que nos adultos .


As articulações mais afetadas são as do punho, dedos e tornozelos, porém, todas as articulações podem ser atingidas, normalmente de forma simétrica. Nos indivíduos que possuem artrite reumatóide, é comum se dar a rigidez matinal, importante dificuldade para movimentar as articulações. Embora a inflamação se limite à membrana articular, a articulação aparece inchada e vermelha. À medida que o processo inflamatório avança, ocorrem deformações na região afetada com possibilidade de tornar a estrutura inválida. Com isso, há a probabilidade do surgimento de nódulos que invadem e destróem a cartilagem, podendo afetar outros órgãos como o coração, o fígado, os pulmões, os rins, as artérias e o sistema nervoso periférico. Nestes casos, existem sintomas diferenciados, de acordo com o órgão.


O principal sintoma é a dor, proporcional ao grau de inflamação. A princípio, se dá com os movimentos ou pressão sobre a articulação afetada, com a progressão da doença, a dor se manifesta em repouso e acompanhada de atrofia muscular. Ainda, pode ocorrer febre, perda de apetite e de peso. Para a artrite, infelizmente, não existem formas de prevenção.


Vale ressaltar que qualquer pessoa que se submete a determinados esforços mais intensos ou traumáticos, pode desenvolver um quadro inflamatório da articulação que, na fase aguda, denomina-se artrite.


O exercício físico continua sendo importante também a esses indivíduos, porém, é necessário o equilíbrio entre a prática do mesmo e o descanso. Quando os sintomas estiverem intensos, diminua a intensidade e descanse, mas não páre. É importante que as articulações sejam estimuladas para a produção do líquido sinovial, um tipo de “graxa” que ameniza o atrito.


Com o Pilates é possível dar continuidade a uma gama de exercícios com segurança e com efetividade. Neste período de pico dos sintomas, o programa da aula é direcionado principalmente à mobilização das articulações, mantendo os cuidados apropriados para evitar o cansasso e sobrecarga, assim evitando que os sintomas se intensifiquem. Quando as crises passarem, as dores e os inchassos diminuirem, a prescrição dos exercícios de Pilates podem progredir aos poucos, sem exageros, com a possibilidade de enfocar também nesse momento, o equilíbrio muscular através da força e flexibilidade dos músculos debilitados de forma que as articulações sejam preservadas. Além disso, o Pilates proporcionará uma grande consciência corporal ao indivíduo, que somado às capacidades físicas potencializadas em uma estrutura corporal equilibrada, resultará em um padrão de movimento mais eficiente e econômico, haverá então menos gasto de energia e as articulações estarão mais protegidas nas atividades da vida diárias.


É importante que o profissional e o próprio portador da artrite reumatóide preste muita atenção ao jeito e sensações dos movimentos, facilitando assim a adaptação ao programa de exercícios. Fazer compressas de água quente durante os períodos de crise pode proteger as articulações de um dano adicional.


Fonte: Revista Pilates

Pilates e Escoliose: melhora da flexibilidade e dor


Foto: Chico Audi
A escoliose é uma deformidade da coluna vertebral em forma de “C” ou “S”. O hábito postural pobre está associado diretamente com o uso do corpo em suas atividades da vida diária (AVD) também.

30% dos casos de escoliose são devido a hábitos posturais. Muitos casos de dores nas costas estão ligados aos hábitos posturais causando um desequilíbrio entre o trabalho das AVDs e a capacidade funcional em atividades de performance.

A literatura tem apresentado conclusões onde o método Pilates e técnicas terapêuticas têm melhorado problemas posturais. Entre estas técnicas estão: exercícios físicos, estimulação elétrica dos músculos (também associado com exercícios), osteopatia, RPG (reeducação Postural Global) e outros.

Uma das formas utilizadas para promover uma musculatura restaurada é o método Pilates por que para aumentar a resistência utilizamos a força da gravidade e molas adicionadas á execução de cada movimento. 

Um estudo publicado no Journal Of Body & Movment Therapies (2011) concluiu que com o método Pilates conseguimos diminuir significantemente o grau da escoliose dos praticantes, aumentando ainda a flexibilidade da cadeia muscular posterior e também reduzindo dores na coluna.

Pratique Pilates…no pain, all gain!! 

Fonte: Revista Pilates

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Porque surgem as câimbras e como evitá-las


Câimbras podem acontecer quando menos se espera. De repente, a pessoa sente uma dor intensa provocada por contrações involuntárias de um ou mais músculos, repentinas e prolongadas. As contrações usualmente se instalam nos membros inferiores e ocorrem em espasmos, tornando visíveis os músculos e tendões contraídos.


Em geral, as câimbras musculares são causadas pela prática de esportes ou por determinadas atividades profissionais. Já as câimbras noturnas na perna, muitas vezes não têm causa aparente, mas sugerem a associação com algumas doenças sistêmicas.
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Causas mais comuns das câimbras:


- Uso exagerado da musculatura:


São as câimbras típicas dos atletas que praticam exercícios que sobrecarregam determinados músculos. No entanto, elas podem ocorrer, também, nas mãos, nos braços e no pescoço como resultado de atividades como escrever, digitar ou trabalhar com ferramentas na mesma posição durante muito tempo.


- Desidratação:


A água facilita as contrações e o relaxamento das fibras musculares e dos tendões. A falta dela deixá-os mais sujeitos a espasmos.


- Baixas temperaturas:


O frio faz com que a musculatura fique mais tensa e contraída, o que facilita a ocorrência de espasmos das fibras musculares.


- Má circulação:


Nos mais velhos, o estreitamento das artérias que irrigam os membros inferiores causado por placas de aterosclerose pode provocar câimbras, quando a musculatura é solicitada com mais intensidade.


- Compressão de raízes nervosas:


Artroses e perda de elasticidade dos discos que ficam entre as vértebras da coluna lombar podem comprimir os nervos, que saem para inervar os membros inferiores, e provocar dor. Essa dor fica mais forte à medida que a pessoa anda e pode adquirir as características típicas das câimbras. No entanto, ela melhora quando a coluna fica ligeiramente flexionada para frente, por exemplo, na posição que a pessoa assume ao empurrar o carrinho do supermercado.


- Carência de sais minerais:


Falta de potássio, cálcio ou magnésio na dieta alimentar pode estar por trás de quadros de câimbras frequentes. Pessoas hipertensas que tomam diuréticos geralmente perdem potássio.


- Dor de crescimento das crianças:


A dor de crescimento das crianças é simplesmente uma câimbra infantile pode ser causada por falta de magnésio, potássio, excesso de esforço fisico. ou eletricidade estática que causa o desencadeamento da dor de crescimento.


- Outras causas potenciais:


Diabetes, anemia, insuficiência renal, doenças de tireóide, doenças neurológicas, desequilíbrios hormonais, mulheres grávidas ou problemas vasculares são fatores que favorecem a ocorrência de cãibras. Alguns relatos também indicam que o uso de certos suplementos dietéticos como creatina pode aumentar os riscos de cãibras musculares. Se câibras apareceram sem um histórico prévio, consulte um médico para excluir causas mais sérias.


- Prevenção e Tratamento:


Na maioria das vezes, os episódios dolorosos são ocasionais, duram menos de um minuto e desaparecem espontaneamente. Analgésicos e anti-inflamatórios não têm utilidade nenhuma no tratamento das câimbras. No entanto, nas crises, algumas medidas simples podem representar a melhor forma de tratamento.




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Câimbras não têm cura, mas alguns cuidados simples podem prevenir a repetição das crises:


- Exercícios de alongamento e massagem:


Alongar o músculo em espasmo e massagear a área afetada com movimentos circulares são técnicas fundamentais para promover o relaxamento da musculatura e alívio da dor.


Nesse grupo, recomenda-se um programa de alongamento continuo. É importante salientar que não vai ser de um dia para o outro que o alongamento trará resultados. É preciso pelo menos algumas semanas com alongamentos diários para o músculo ter mais resistência às contrações involuntárias.


Quando as câimbras se manifestam nas pernas, a pessoa deve ficar em pé e colocar o peso sobre a perna acometida, dobrando o joelho para estirar os músculos da batata da perna. Se não conseguir ficar em pé, deve sentar-se, esticar a perna e puxar os pés para trás com as mãos.


- Boa hidratação:


Manter uma boa hidratação ao longo do dia, especialmente antes de praticar exercícios vigorosos. e evitar o sedentarismo. Bem hidratados, os músculos se contraem e relaxam com mais facilidade.


O melhor modo de controlar o grau de hidratação do corpo é através da cor da urina. Pessoas desidratadas apresentam urina muito amarelada e normalmente com cheiro forte, enquanto que um corpo hidratado produz urina clara e sem cheiro.


- Alimentação balanceada:


Inclua frutas e verduras na sua dieta habitual. Esses alimentos são ricos em vitaminas, calico, magnésio, sais minerais e nutrientes importantes para o funcionamento não só dos músculos, mas de todo o organismo.


Água tônica possui pequenas quantidades de quinina uma substância que também parece prevenir câimbras. Existem relatos de melhora das câimbras noturnas após alguns dias ingerindo água tônica à noite.


Existem alguns medicamentos, como vitamina E, complexo B, verapamil, cloroquina e gabapentina que podem ajudar em casos específicos, mas que só devem ser tomados após avaliação médica.


- Aplicação de calor no local:


O aumento da temperatura favorece o relaxamento dos músculos.


Fonte: Revista Pilates

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Dieta equilibrada e prática de exercícios físicos podem controlar o estresse e melhorar a qualidade de vida de pessoas com Síndrome da Fadiga Crônica


Com a finalidade de encontrar um rótulo para queixas de cansaço crônico sem causa aparente, apresentada na maior parte das vezes por mulheres de meia idade, há 20 anos o Center for Diseases Control and Prevention (CDC) estabeleceu os seguintes critérios: queixas de fadiga intensa, sem causa aparente, com mais de 6 meses de duração, acompanhadas de sintomas como dores musculares e deficiências de memória.


A tendência dos médicos nesses casos é atribuir a queixa às atribulações da vida moderna: noites mal-dormidas, alimentação inadequada, falta de atividade física, problemas psicológicos ou mera falta de vontade de trabalhar.


Alguns desses pacientes, se sentem incomodados, e chegam a fazer via sacra pelos consultórios atrás de um médico que leve a sério seus problemas, lhes ofereça uma esperança de melhora ou, pelo menos, uma explicação para o mal que os aflige.


Portadores da síndrome da fadiga crônica sofrem de duas doenças: a que provoca cansaço e a resultante do descrédito alheio.


Na maioria das vezes, a doença se instala insidiosamente depois de um episódio de  resfriado, gripe, sinusite ou outro processo infeccioso. Por razões desconhecidas, entretanto, a infecção vai embora, mas deixa em seu rasto sintomas de indisposição, fadiga e fraqueza muscular que melhoram, todavia retornam periodicamente, em ciclos, durante meses ou anos.

Imagem: Internet


Como diferenciar esse estado de fadiga crônica, daqueles 
associados às solicitações da vida urbana?



Não há exames de laboratório específicos para identificar a fadiga crônica. De acordo com o International Chronic Fatique Syndrome Study Group, o critério para estabelecer o diagnóstico é o seguinte: considera-se portadora da síndrome toda pessoa com fadiga persistente, inexplicável por outras causas, que apresentar no mínimo quatro dos sintomas citados abaixo, por um período de pelo menos seis meses:


- Dor de garganta;
- Gânglios inflamados e dolorosos;
- Dores musculares;
- Dor em múltiplas articulações, sem sinais inflamatórios (vermelhidão e inchaço);
- Cefaleia com características diferentes das anteriores;
- Comprometimento substancial da memória recente ou da?concentração;
- Sono que não repousa;
- Fraqueza intensa que persiste por mais de 24 horas depois da atividade física.


Alguns estudos sugerem que predisposição genética, doenças infecciosas prévias, faixa etária, estresse e fatores ambientais tenham influência na história natural da enfermidade. Condições como hipoglicemia, anemia, pressão arterial baixa ou viroses misteriosas também são lembradas, mas a verdade é que as causas da síndrome da fadiga crônica são desconhecidas.


A evolução da doença é imprevisível. Às vezes, desaparece em pouco mais de seis meses, mas pode durar anos ou persistir pelo resto da vida.


A ignorância em relação às causas da síndrome explica a  inexistência de tratamentos específicos para seus portadores. Mudanças de estilo de vida podem ser úteis. Os especialistas recomendam uma dieta equilibrada, uso moderado de álcool, exercícios regulares de acordo com a disposição física e a manutenção do equilíbrio emocional para controlar o estresse e proporcionar bem-estar ao indivíduo. 


Fonte: Revista Pilates

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Exercício pode reduzir risco de câncer de mama em até 30%


Core Pilates Studio
A prática de atividade física, mesmo que em intensidade leve, pode reduzir as chances de uma mulher ter câncer de mama em até 30%. No entanto, esse benefício é anulado se houver ganho de peso substancial. É o que concluiu um novo estudo da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, que foi publicado no site do periódico Cancer.


Segundo os autores, embora outros estudos tenham indicado que os exercícios físicos protegem a mulher contra esse tipo de câncer, eles não determinaram em qual intensidade essa atividade deve ser feita e nem por quanto tempo, por exemplo. Para isso, os pesquisadores da universidade norte-americana analisaram 1.504 mulheres com câncer de mama e as compararam com outras 1.555 que não sofriam da doença. As participantes tinham idades entre 20 e 98 anos.


Os resultados mostraram que as mulheres — tanto aquelas que estavam em idade reprodutiva quanto as que já haviam passado pela menopausa — que praticavam de 10 a 19 horas de atividade física por semana tinham 30% menos riscos de terem câncer de mama do que aquelas que não faziam nenhum tipo de exercício. Esse foi o maior benefício observado pela pesquisa e foi obtido com qualquer intensidade de exercício físico.


Os pesquisadores também indicaram que, mesmo entre mulheres fisicamente ativas, o ganho de peso — especialmente após a menopausa — anula os benefícios da atividade física e ainda aumenta os riscos de câncer de mama. "A conclusão de que fazer atividade física frequentemente, mesmo entre as mulheres que passaram pela menopausa, ajuda a diminuir as chances de câncer de mama é encorajadora para que mulheres de todas as idades passem a praticar mais exercícios", diz a coordenadora do estudo, Lauren McCullough.


Fonte: veja.abril.com.br 

O Pilates ajuda a amenizar as dores de pessoas com artrose, além de fortalecer a musculatura e desenvolver a flexibilidade e o controle motor


Imagem: Internet
A artrose, também conhecida como osteoartrose, osteoartrite, artrite degenerativa e enfermidade articular degenerativa, é uma doença reumática, caracterizada pela destruição da cartilagem articular (aderida ao osso) e do próprio osso adjacente, diminuindo o amortecimento principalmente entre as articulações dos joelhos, coluna, quadril, mãos e dedos. Ocorre tanto em homens como em mulheres, sendo a mais comum das doenças reumáticas.


O principal sintoma é a dor, que se manifesta através de estímulos mecânicos, quando a articulação é utilizada. Em alguns casos, a cartilagem pode se calcificar favorecendo a formação de condensações e deformidades ósseas, como os osteófitos (bicos-de-papagaio) que ocorrem na coluna vertebral. Em outros, a artrose pode atingir várias articulações ao mesmo tempo (poliartrose), dificultando a distinção com a artrite reumática.


O tipo de tratamento depende da gravidade, do acometimento e das particularidades do aluno. Pode incluir tanto tratamentos com ou sem medicamentos (fisioterapia), que visam não somente aliviar a dor, mas sobre tudo preservar a função da articulação em questão.


A fisioterapia tem fundamental importância nos casos de artrose. Geralmente, no começo do tratamento o alívio da dor é priorizado, com aparelhos que promovem a analgesia (diminuição da dor) e, posteriormente, inicia-se um trabalho de fortalecimento e alongamento da musculatura que envolve e protege a articulação, podendo então acrescentar exercícios de fortalecimento proporcionados pelo método Pilates, na reabilitação dos pacientes.


Os cuidados apropriados podem causar diferenças significativas na qualidade de vida do paciente, podendo evitar que a artrose cause maiores danos. Desta forma, o Pilates vem apresentando resultados excelentes à melhora da qualidade de vida dessas pessoas. 


A prática do método ajuda a amenizar as dores, porque fortalece a musculatura das regiões envolvidas, desenvolve a flexibilidade e o controle motor. Há um grande repertório de exercícios que visam funcionalidade, organização e fortalecimento global. Os exercícios, sem impacto, focam a amplitude articular, alongamento e reforço muscular, fundamentais para a prevenção dos sintomas dolorosos, além de serem associados a movimentos respiratórios, à coordenação e à concentração, exigindo equilíbrio mental e corporal, respeitando os limites de cada indivíduo.


Fonte: Revista Pilates